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quarta-feira, 28 de julho de 2010

VIII - MEMÓRIAS DE CIRCE IRINÉIA: RECRIANDO UMA GENEALOGIA POSSIVELMENTE VERDADEIRA

VIII - MEMÓRIAS DE CIRCE IRINÉIA: RECRIANDO UMA GENEALOGIA POSSIVELMENTE VERDADEIRA

NEUZA MACHADO

Minha TrisAvó Mestiça, pelo lado Paterno, a Antoninha Pereira, era Descendente de Negros, oriundos da Costa Oeste da África, e de Índios-Puris (pelo lado materno), e de Brancos-Portugueses (pelo lado paterno). Ela era a Mãe do Papai de Minha Avó Paterna (Minha Avó Tuninha: Uma Segunda Antoninha Pereira). O Pai de Minha Avó Tuninha era Senhor de Escravos (e era descendente de escravos, veja Você!)), o Joaquim Pereira da Cunha, Filho do João Pereira da Cunha, Vulgo “Barba de Argolão” (porque o Dito João Pereira usava a barba nesse formato).

Minha Avó, a Mãe de Antoinzinho Papai, chamava-se Antoninha Pereira de Jesus. O “de Jesus” pertencia à Mãe de Minha Avó, uma mulher linda, de olhos azuis, casada com o Fazendeiro Joaquim Pereira da Cunha, o Dito Mulato Senhor de Escravos, o Primogênito de Minha TrisAvó Mestiça. O SobreNome Materno, naquela época, vinha em último lugar e o do Pai, em primeiro lugar.

Do Sangue Índio do Papai de Papai (já me referindo ao outro lado de minha Família paterna), o Zéca de Sousa, um antigo morador do Arraial do Choro Sentido ― hoje, conhecido pelo nome de Santo Antônio do Arrozal ―, não sei de nenhum sobrenome, pero que los hay, hay!

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