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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

SOBRE A MÍDIA BRASILEIRA E O EX-PRESIDENTE LULA

SOBRE A MÍDIA BRASILEIRA E O EX-PRESIDENTE LULA

NEUZA MACHADO

Peço aos meus leitores brasileiros (àqueles que comungam com meus ideais políticos e partilham de minha afeição e respeito pelo Ex-Presidente Luís Inácio Lula da Silva), manifestando também este meu pedido aos meus leitores brasileiros (os estrangeiros também) que moram fora do Brasil (e não têm muita noção do que ocorre por aqui, ou seja, do quanto o Ex-Presidente Lula foi maltratado pela grande mídia brasileira durante os seus oito anos de mandato, e ainda é — não o deixam em paz, comparando-o depreciativamente com a Presidenta Dilma, no intuito de abalar a afinidade política que há entre os dois), que leiam o texto do jornalista Maurício Dias, da Revista CARTA CAPITAL: “Um império contra um operário”, 18 de fevereiro de 2011 — cartacapital.com.br/destaques_carta_capital/um-imperio-contra-um-operario.

Por favor, não deixem de ler o artigo deste idôneo jornalista desta excelente Revista. O jornalista Maurício Dias mostra em seu texto que a grande mídia brasileira [e principalmente a pequena, mas furiosa e toda poderosa elite brasileira que se considera a tal] nunca suportou a ascensão do Operário-Político Lula da Silva e a sua Vitoriosa Gestão no Palácio da Alvorada.

Lembrem-se de que a minha propaganda do Site da Revista acima mencionado é gratuita. E não me cansarei de prestigiar aqui em meus Blogs o Ex-Presidente Lula (que ficará na História do Brasil como o nosso Primeiro Maior Presidente Popular, o que é diferente de Populista — outros grandes Presidentes Brasileiros virão naturalmente) e a atual Presidenta Dilma Rousseff e os jornalistas idôneos.

Nesses meus anos de vida, eu recebi o privilégio de saber ler e avaliar o que se apresenta aos leitores brasileiros nos jornais e revistas. Aprendi a ler as linhas e a detectar as armadilhas políticas nas entrelinhas dos textos de Revistas e Jornais. Aprendi a separar o joio do trigo.

Se quiserem saber mais, a respeito do fato de o Ex-Presidente Lula continuar sendo o mal-amado da “grande” mídia, acessem o Site Conversa Afiada do jornalista Paulo Henrique Amorim (a propaganda também é gratuita, porque merece ser difundida, alastrada, espalhada, tornada de domínio público): http://www.conversaafiada.com.br/.

Desde já, recebam os meus sinceros agradecimentos por suas visitas aos meus Blogs.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE E “OS AMORES E OS MÍSSEIS”

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE E “OS AMORES E OS MÍSSEIS”

NEUZA MACHADO


(clique na página ao lado para aumentá-la)


Em 02 de dezembro de 2010, no auge de um momento ruidoso (pós-eleições presidenciais e governamentais) em que o Rio de Janeiro se transformara em uma praça de guerra, publiquei aqui neste meu Blog Neuza Machado
neumac.blogspot.com/2010/12/drummond-e-lamentavel-historia-dos.html uma crônica poética (crônica em versos) de Carlos Drummond de Andrade, cujo título revelava um momento de preocupação social do escritor — A LAMENTÁVEL HISTÓRIA DOS NAMORADOS — escrita para o Jornal do Brasil em 11 de junho de 1983.

Impressionou-me o fato de que a crônica (em versos) de Carlos Drummond (escrita para ser lida e refletida pelos leitores de jornal daquele momento, terceiro ano da década de 1980) ainda continuava válida para reflexões intermitentes vinte sete anos depois, e que estava ainda muito de acordo com os acontecimentos daquele final de ano de 2010.

Assim, apesar dos meus conceitos teóricos, dei-me conta de que algumas crônicas (poéticas ou não) podem ultrapassar os seus limites e alcançar o Panteón da Arte Literária (as crônicas são lineares, mesmo as escritas em versos, e são elaboradas para serem lidas no exato momento de suas confecções). A crônica (dentro de seu próprio tempo), segundo os conceitos teóricos vigentes, para os leitores do futuro será sempre considerada como um documento, servindo para explicar ou denunciar realidades já passadas. O texto literário-arte pelo ponto de vista da Teoria Literária é aquele que, a partir de sua publicação, ultrapassa as barreiras de seu próprio tempo, continuando repleto de vigor, e continuando a sua ação de “incomodar” os leitores do futuro num diálogo permanente (obrigando-os a repensarem a sua própria realidade). São conceitos corretos, é bem verdade, mas, algumas crônicas, como muitas crônicas de Carlos Drummond de Andrade (muitas delas são crônicas poéticas), já assinalam o seu valor como texto-arte, pois conseguiram ultrapassar as tais barreiras de seu próprio tempo. A crônica supracitada, por exemplo, demonstrou que os problemas sociais detectados pelo grande poeta brasileiro em 1983 continuaram/continuam "inquietando" seus leitores ao longo desses vinte e sete anos.

Carlos Drummond de Andrade foi (antes de tudo o que realizou como sujeito ou indivíduo, como participante ativo do século XX) um excepcional poeta lírico. Não sem razão, algumas de suas crônicas (poéticas ou não) poderão ser conceituadas como puríssimos textos-arte. Muitas de suas crônicas não serão simplesmente documentos da realidade sócio-histórica do século XX. Algumas ainda refletirão no futuro, como se fossem espelhos, os problemas vivenciados pelo Poeta no passado. É como se ele fosse ainda vivo e, por meio de seus leitores do futuro, estivesse vendo tudo pela primeira vez.

Não sei se me fiz entender pelos meus leitores de hoje (11 de fevereiro de 2011). Se houver alguma falha, tentarei explicar em postagens posteriores. Enquanto as dúvidas não aparecem, peço-lhes que leiam esta outra crônica-poema de Carlos Drummond de Andrade — OS AMORES E OS MÍSSEIS — e procurem refletir comigo:

Esta crônica escrita por Carlos Drummond de Andrade em 26 de novembro de 1986 (para os leitores do Jornal do Brasil daquele momento) é uma simples informação do passado ou ainda “incomoda” os leitores de hoje?

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

MÁRIO DE ANDRADE: UM PRENUNCIADOR? - CAFÉ: CONCEPÇÃO MELODRAMÁTICA

MÁRIO DE ANDRADE: UM PRENUNCIADOR? - CAFÉ: CONCEPÇÃO MELODRAMÁTICA

NEUZA MACHADO

Hoje postei em meu outro Blog neuzamachadoletras.blogspot.com a última etapa do texto CAFÉ: CONCEPÇÃO MELODRAMÁTICA (Em três atos) de Mário de Andrade. Pretendo colocar em sala de aula, neste semestre, a questão miséria X riqueza, detectada e transformada em excelentes textos literários, ao longo do século XX, por grandes escritores brasileiros e portugueses.

A ordem agora é problematizar as questões levantadas a partir do conteúdo programático de cada disciplina, em sala de aula, interligadas (essas questões) com a realidade circundante. Uma ordem que, em relação à minha atuação como professora de Ciência da Literatura, Literatura Brasileira e Literatura Portuguesa, reforçou o caminho por mim trilhado. A minha forma de transmitir conhecimentos sobre Literatura sempre foi por meio de argumentações. A necessidade de ter uma visão dilatada em relação à Literatura, forçou-me a refletir o subentendido, o incógnito dos textos literários das Literaturas de todos os tempos e lugares. Esses textos dignos de serem pensados e repensados nortearam as minhas atuações em sala de aula. Até o momento, não me preocupei com esquemas didáticos fechados e pré-concebidos. Sempre me coloquei à disposição de meus alunos para dialogar com eles além das propostas de um limitado Programa de Literatura. Se eu falei mais em sala de aula foi porque os próprios alunos assim o quiseram. Nunca lhes neguei o diálogo produtivo e construtivo. Nunca me coloquei como a dona suprema de verdades eternas: “Mestre não é quem sempre ensina, mas aquele que de repente aprende”, já dizia o escritor mineiro Guimarães Rosa. Aprendi que mais vale estar aberta para interagir com novos conhecimentos do que confortavelmente desfrutando de informações teóricas já testadas (não que as mesmas sejam indispensáveis, serão sempre importantes pelo ponto de vista dialético). Por isto, os convido, meus Amigos-Leitores-Internautas, a visitarem este meu outro Blog. O tema via Mário de Andrade ainda não se esgotou. Amanhã pretendo colocar no NEUZA MACHADO-LETRAS mais questões importantes e trechos da literatura desse nosso famoso e importantíssimo escritor.