AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: A VENERANDA DIANA DAS AVENTURAS INCESSANTES E O BHIMA VIAJANTE - 20.1

AS AVENTURAS DE BHIMA NA TERRA DOS HOMENS: A VENERANDA DIANA DAS AVENTURAS INCESSANTES E O BHIMA VIAJANTE - 20.1

NEUZA MACHADO

Quomodo Você
já percebeu,
o Bhima tinha
uma especial
predilecção
pela Discípula
da Sábia
do Grande Sertão,
Amiga do Sábio Vyasa
da Antiga Índia Nação.

A Veneranda Diana
das Mil Aventuras Diárias
era uma espécie
de Ponto de Apoio
para o Viver do Bhima
Sentinela Sideral,
uma vez que,
graças à sua condição
de Extra-Terrestre
Bonzão,
ele era um Solitário
na Terra dos Homens de Então.

Como ele
não poderia ser visto,
e as suas rápidas
materializações
não chegavam
ao Conhecimento
dos Humanos
Sem-Rumo,
e, principalmente,
dos Brasileiros Sem-Rumo,
naquelle Final do Século XX,
o Único Ser que,
realmente,
proporcionava-lhe
Horas e Horas
de Encantamento
e Prazer,
era a Veneranda Diana
de Bom Parecer.

Ele bem sabia que,
quando ela fosse Viajar,
para sempre!,
pro Reino dos Mortos,
deixando a Vida
na Terra dos Homens,
pelos Séculos Seculoruns
Sem-Fim,
ele, o imortal Bhima TransGalático
Diferente Querubim
teria de arrumar
Outra Companheira
de Aventuras Afins.

Sempre
fora assim!

De Tempos
em Tempos,
ele era obrigado
a se despedir
de Alguém,
geralmente
de uma Dama
Animada,
Agitada,
Viajante
desde o Berço
Assinalada.

Então,
quando
a Tal
findava
o seu Percurso
Terreno,
ele olhava
incognitamente
a Amiga
Preciosa
em seu Leito
de Morte,
e, depois,
Coitadinho!,
era Aquella
Ansiedade
Sem-Igual,
para arrumar
mais uma
Parceira
Faceira,
de Espírito
Aventureiro,
é claro!,
porque ele,
felizmente!,
era um
Ser imortal.

A imortalidade,
se Você bem se lembra
do Princípio da História,
fora-lhe oferecida pelo
Supremo Senhor
de Altíssima Glória,
desde Tempos Imemoriais
Sem-Iguais.

E se Você bem se lembra
de Meu ReConto Sensato,
a única vez que o Bhima
se materializou
de Semi-Humano
Atilado de Facto,
segundo o ReLato
do Sábio Vyasa
do Vigoroso Narrado,
Amigo Literário da Sábia
do Manto Rosado,
foi há uns Cinco Mil Annos
antes de meu Cristo Adorado,
lá p’las Bandas da Índia,
Reino Santificado,
quando ele se tornou
um Príncipe Semi-Humano
Real e Muito Amado,
porque, de Verdade!,
ele nasceu e cresceu
quomodo Filho de Kunti
Rainha Mortal,
tendo por Pai Verdadeiro
o deus Vendaval,
um dito deus do Vento
e et cetera e tal.

Mas, ele teve
um Pai Adotivo
que muito o amou,
o Rei Pandu,
o Qual lh’ensinou
a arte de guerrear,
para a sua Família
e seu Lar,
até o Momento
da Terrível
Destruição
Exemplar,
com DesTemor!,
Defender
e Amar.

Segundo a Sábia Väjira
do Manto Colorido Sem-Igual,
aquelle Manto Especial
que, replecto de magia,
mudava de cor
no vagar dos relatos,
o Bhima nasceu
em um Momento
de Terrível Guerra
praláde Tenebricosa,
uma Guerra Nominável,
cujo Motivo
era a ReConquista
do Reino que pertencia
ao Pai Adotivo do Bhima
e à sua Mãe Tão Fermosa.

A Guerra Assinalada
visava ReTomar
o Trono Ocupado
pelo Rei-Primo Usurpador
do Reino Abençoado,
Filho do Tio dele,
o Rei Sem-Visão,
Irmão do Falecido
Rei Pandu
de Bom-Coração.

A Tal Guerra,
segundo a Sábia-Guru
do Alto da Conceição,
que sempre procurou
dissipar e destruir
a minha ignorância
e a ignorância da Diana
Andarilha do Reino do Ão,
a Tal Guerra, repito,
mudou a Face da História
do Mundo Rotundo
de Então.

O Nascimento do Bhima,
à moda dos Humanos Sem-Rumo
mas RePlectos de InTrepidez,
só aconteceu daquella vez!,
pois, de Verdade!,
o Bhima jamais precisou
de outros Nascimentos
para Viver aqui
em Nossa Terra AzuLinda
de Vez.

Ele podia se TransPortar,
em sua Vimana Poderosa
e Brilhante
e Sem-Par,
para QualQuer
Outro Lugar,
QualQuer Cantinho
do Planeta Terra-Fogo-Ar-e-Mar,
ou até mesmo!
com Asas Invisíveis Voar,
e os Quatro Cantos
de Nossa Galáxia Infinita
Visitar,
ou ir até à Lua
de São Jorge Guerreiro
para com ele Dialogar,
ou quem sabe?,
fazer uma Visitinha
aos Marcianos Ferozes
do Além-Estelar,
enfim,
ele podia
por Todo o Espaço Celeste
Livremente Vagar,
porque jamais
seria InComodado
por Quem Quer
Que Fosse Influente
no Mundo Linear.