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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

LULA E DILMA: QUE DEUS OS PROTEJA EM 2013!


LULA E DILMA: QUE DEUS OS PROTEJA EM 2013!

 
NEUZA MACHADO

 
 

 

"Construir um Brasil que avança está em nossas mãos" - http://blog.planalto.gov.br


Hoje vou enaltecer o inigualável Salvador de minha Pátria Luís Inácio Lula da Silva (hoje, e sempre que houver oportunidade estarei predisposta a louvá-lo, conscientemente segura de que ele é merecedor, conscientemente segura também de que ele é um ser humano passível de possuir qualidades e defeitos, é bem verdade!, mas certa de que suas qualidades são infinitamente maiores do que os defeitos). Neste momento, vou exaltar o nosso Ex-Presidente Lula, porque ele merece e merecerá sempre o meu reconhecimento de brasileira que acompanha desde os anos sessenta a história política do Brasil. Vou exaltá-lo sem medo das críticas depreciativas da minoria de preconceituosos insatisfeitos, porque ele já se encontra devidamente reconhecido em meio ao Povão que o admira e devidamente reconhecido mundialmente: oitenta por cento dos Brasileiros e o Mundo graças a Deus já globalizado pela Internet já sabem quem ele é. Os outros vinte por cento (coitados!) não se conformam com a positiva e contínua liderança de nosso Ex-Presidente-Metalúrgico e, muito menos, com a ascensão do Brasil (não se conformam porque só querem as riquezas do Brasil para eles mesmos, para seus fundos bolsos). Para esses grupelhos ávidos de poder pessoal e riquezas, para esses violadores dos direitos da classe pobre, seria muitíssimo necessário que o Brasil continuasse dependente do valor monetário estrangeiro. A nossa pequena “grande mídia” e a abastada preconceituosa elite (elite esta que, diga-se de passagem, muito lucrou com as mudanças sócio-monetárias promovidas pelo Presidente Metalúrgico) se esmeram em depreciar o anterior trabalho do Presidente Lula, incluindo o presente trabalho do governo da Presidente Dilma Rousseff e, infelizmente, depreciam também o sucesso do Brasil no exterior.

 
Mas, hoje vou apenas louvar o Ex-Presidente Lula e o meu Brasil (não estou preocupada com as críticas depreciativas à minha louvação). Podem me chamar de ufanista que não ligo mesmo. Sou ufanista de carteirinha, podem acreditar. Mesmo que haja um retrocesso (e nem por isso vou deixar de amar o meu país), no momento a minha auto-estima de brasileira feliz encontra-se nas alturas, mesmo tendo consciência das pedradas que atiram no Ex-Presidente Lula, invejosos que estão de seu sucesso. Hoje, vendo o Brasil desenvolvendo um rápido progresso, me sinto altamente valorizada como brasileira. E nem por isso estou com os bolsos cheios de dinheiro, ao contrário, meu salário como professora universitária horista é vergonhoso; mas, como a culpa de meu baixo salário não é do governo federal, este assunto ficará para outra postagem.

 
Penso sempre que um país só será grande se todos os seus habitantes o amarem. Quando amamos nossa Pátria, por inteiro (todas as regiões que a compõem), veneramos também a língua que nos projeta diante do mundo, incluindo as suas inúmeras variações dialetais (jamais fui preconceituosa em relação aos falares ditos deturpados de minha língua brasileira-portuguesa).

 
Sempre fui uma nacionalista ferrenha (proprietária de um amor imensurável ao meu país) e uma admiradora inconteste de nossa modificada língua brasileira herdada dos colonizadores portugueses. Muito já sofri por expressar em alto e bom som os meus positivos sentimentos patrióticos. E pasmem! Os que me censuraram estavam com suas gavetas repletas de diplomas universitários. Uns poucos dos meus conhecidos e pares, em um passado ainda recente, porque pensavam que dominavam as línguas dos países ditos do Primeiro Mundo (inglês – principalmente o inglês-americano –, francês, alemão, por último, o idioma espanhol, a língua oficial dos Mercadores da América do Sul, e outros mais, conforme o alto valor monetário dos mesmos), implicavam com o meu patriotismo, e, com tal atitude, sublinearmente (talvez inconscientemente) passavam a desprestigiar a própria (a que eles deveriam amar). Inclusive, eles achavam que falavam brilhantemente a língua portuguesa em sua feição castiça (e acham ainda). Oh ledo engano! Meus conhecidos e pares (não todos, é bem verdade!) não se fartavam em achar uma graça envergonhada de minha postura acadêmico-nacionalista voltada para os verdadeiros valores do Povo Brasileiro. Eles estavam convictos e ainda estão de que o Brasil seria e será sempre uma colônia subserviente aos valores linguísticos estrangeiros, fosse de que país superior fosse.

 
Nos seminários e palestras em que participei (como palestrante ou como ouvinte), dos meados do século XX passado até ao final desse ano de 2012 (já prestes a acabar), presenciei as atitudes de subserviência de muitos de nossos doutores em letras, pois os mesmos não conseguiam disfarçar o quanto que se envergonhavam de nossa língua brasileira-portuguesa (não me refiro à língua portuguesa propriamente dita, a falada em Portugal, mas ao nosso modo brasileiro de falar o português), e se demonstravam desprestigiados ante os doutores portugueses que aqui vinham para ofertar-nos palestras e pitos (muuuuuuitos!), doutores aqueles que vinham ao Brasil para nos admoestar (pois, naquela época, se achavam superiores aos doutores brasileiros), todos eles aconchegados em suas becas das grandes universidades de lá. Lá pelo final dos anos noventa do século passado, aqui no Rio de Janeiro, em diversos Congressos Literários, assisti à uma infinidade de palestras de dignos doutores portugueses, naturalmente elevados em suas brilhantes togas, palestras aquelas que se mostravam superiores às dos nossos doutorzinhos ditos tupiniquins, agindo os daqui como vassalos envergonhados de suas pobrezas linguísticas, todos de cabeças baixas, humilhados, pálidos em suas subserviências inglórias.

 
Se houver oportunidade, ainda vou narrar-lhes um episódio de extrema subserviência linguística por parte de professoras brasileiras da UFRJ, episódio do qual fui testemunha, episódio acontecido em Rennes, no Norte da França, em setembro de 1991.

 
Desejo explicar-lhes que tenho muito orgulho do idioma português aqui disseminado à época da Colônia (posteriormente mesclado com os falares indígenas e africanos e de outros imigrantes de outros países que para aqui vieram). Gosto muito de escrever meus textos técnicos acompanhando os cânones de além-mar. Entretanto, em meus outros textos ditos literários sinto-me livre para inovar, principalmente quanto à recuperação de antigas palavras portuguesas hoje em desuso e à aceitação de neologismos próprios de uma língua em constantes modificações normativas. É imprescindível ressaltar que, mesmo apreciando escrever textos técnicos acompanhando as severas regras da chamada norma culta que vigora entre os dois países (Portugal e Brasil), como brasileira-mineira-roceira tenho consciência de que não beiro à perfeição linguística, mas, ao me expressar cotidianamente, nunca me senti constrangida com os meus prováveis desvios idiomáticos, pois não renego em absoluto o meu modo de falar brasileiro (e não renego também os diversos outros dialetos e idioletos ditos deturpados de meus conterrâneos que não tiveram a oportunidade de estudar).

 
Então hoje, voltando ao assunto principal desta postagem, por um lado especialíssimo, estou feliz com o reconhecimento sócio-político do Ex-Presidente Lula no estrangeiro e com a atuação da Presidenta Dilma Rousseff como chefe do governo do Brasil. Encontro-me mais feliz ainda porque os brasileiros já reconhecem o valor de nossa Presidenta em exercício, e, graças a esta felicidade, neste final de 2012 (infelizmente, repleto de tropeços políticos), quero exaltar e muito o meu Brasil, e afirmar aos meus Leitores-Blogueiros que sempre me orgulhei de ter nascido brasileira-mineira-roceira, apesar de infelizmente ter presenciado a negra fase de extrema penúria da maior parte do povão brasileiro e a esnobe subserviência mental dos ricos letrados e do grupinho elitizado.

 
Entretanto, encontro-me, por outro lado, pesarosa e envergonhada com a atitude de certas autoridades de meu país (ministros e uma pequena elite preconceituosa), todos ansiosos por macularem o que o Ex-Presidente Lula e a Presidenta Dilma – incluindo o Povão brasileiro –, com tanto trabalho e sacrifício, realizaram para o Brasil. Estou envergonhada com os tais supostamente poderosos porque tenho plena consciência de que não está havendo justiça verdadeira. Estão julgando apenas o lado que lhes interessa punir (estão julgando, sem provas explícitas, os atuais vitoriosos que abalaram suas ricas estruturas senhoriais). Não estão julgando, por exemplo, a legião de políticos “errados” que quase destruiu (a legião, revisores!) o Brasil nos anos anteriores ao governo do Presidente Lula. Não estão julgando os que queriam vender o Brasil para o estrangeiro a troco de nada. Não estão julgando os pioneiros em trapaças políticas. Não estão julgando a miséria que envolveu o Brasil até o ano de 2002, miséria gerada por governos de direita que não se preocuparam com o bem estar da população pobre, só pensando em encher os bolsos dos poucos muito ricos.

 
Mas afirmo-lhes que, neste momento, estou confiante, a espera de um próximo ano auspicioso. Tenho plena certeza de que os que amam verdadeiramente o Brasil vencerão os oponentes (ambiciosos e invejosos). Tenho plena convicção de que a Presidenta Dilma e o Ex-Presidente Lula não irão permitir que retomemos os desvarios da antiga Idade Média brasileira (aquele subdesenvolvimento degradante que tanto nos incomodou).

 
De qualquer maneira, o meu ufanismo não é prepotente (se penso no significado da palavra ufanismo) em ponto de se julgar inabalável. O meu ufanismo é o resultado de um particular amor incondicional pela minha terra brasileira, pela minha gente brasileira. O meu ufanismo não me impede de vez por outra refletir os erros que atrapalharam e que ainda atrapalharão a nossa caminhada para o progresso, erros que poderão abalar as nossas ainda frágeis estruturas. O mundo vai girando e não sabemos o que acontecerá no dia seguinte. Sei perfeitamente que o Mundo Exterior que atualmente afaga os nossos dois Presidentes (o Ex-Presidente Lula e a Presidenta Dilma) não o faz por admiração sincera. Tenho plena consciência de que se houver oportunidade, e se a Presidenta Dilma afrouxar a guarda, os grandes de ontem do Mundo Exterior, que hoje estão necessitados de socorro financeiro, se voltarão contra o Brasil, inapelavelmente, com incontida fúria, para tomar nossos bens.
 
 

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