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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

QUEREM DESMERECER O NOSSO REI


 

QUEREM DESMERECER O NOSSO REI

 
NEUZA MACHADO
 
 

 

 

O Povão Brasileiro, depois de uma longa espera, ungiu, em 27 de outubro de 2002, Luís Inácio Lula da Silva como seu rei de fato e de direito. Diferente dos reis antigos, que escravizavam seus súditos, o nosso rei Luís (meu rei, também, certa que estou de minha consciência política) exala pura bondade. Depois de oito anos de brilhante governo (duas vezes eleito), o nosso rei coroou a Presidenta Dilma como sua sucessora, mas não perdeu a sua própria coroa diante dos milhares de brasileiros pobres e remediados que o admiram. Continua um rei, respeitadíssimo pelo Povão, muito amado principalmente nos bolsões de pobreza em processo de mudança para uma vida mais digna (bolsões esses assistidos pelo bolsa-família). O nosso rei Lula significa a esperança de que o Brasil continuará sempre em direção ao tão esperado progresso (pois a miséria extrema, para a maioria dos menos favorecidos socialmente, campeou por aqui, em nossas bandas brasileiras, desde a colonização portuguesa até ao início do século XXI).

 
Mas, ultimamente, insinua-se um sinistro movimento que busca destruir a base de liderança de nosso rei, o que afetaria o presente governo de nossa Presidenta Dilma Rousseff. Tal movimento sinistro nasce nas poucas camadas mais ricas do Brasil, porque os tais veem em nosso rei Luís e em Dilma Rousseff uma ameaça aos seus interesses pessoais e de classe (o nosso rei Luís é muito diferente dos “Luíses” franceses). O movimento, neste momento sinistro, se apoia no patrocínio também sinistro de uma minoria classista, rica e preconceituosa, que pensa controlar a mente do povão brasileiro por meio de uma mídia comprometida com tudo que seja em prol dos ricos (pensa controlar, mas não controla) e que não se preocupa com as necessidades morais e vitais do povão brasileiro (no execrado passado, muito explorado pelos mesmos ricos).

 
Foi veiculado na mídia tupiniquim que “o rei está nu” em sentido pejorativo (uma determinada mídia dita senhorial), como se toda nudez fosse passível de ser castigada. Quem veiculou a notícia esqueceu-se de que a nudez às vezes é sinal de pureza, a pureza que em sinistras anteriores gestões não foi dignificada, mas que agora é vista em sua forma mais crua: cortando o mal na própria carne.

 
A tal minoria preconceituosa não aceita o nosso rei. Não aceita que ele seja ovacionado por 80% do povo brasileiro, incluindo a aclamação de uma preocupante vassalagem estrangeira e de um também preocupante grupo de governadores de estados brasileiros que foram até a cidade de São Paulo para oferecer-lhe apoio e desagravo político. Excetuando os 80% de brasileiros que o têm como rei de fato e de direito, penso que os 20% de brasileiros que restaram nesta minha conta desejam destruir o nosso rei.

 
(Esses 20% não se conformam: Quem é ele, o nosso Lula, para querer ser o rei do Povo Brasileiro? Um pobre coitado que nasceu em uma “manjedoura” lá em Pernambuco!... Quem é ele para ser um homem aclamado em todas as partes do mundo, se nem diploma universitário conseguiu ao longo de sua vida. Quem é ele que não sabe falar a língua inglesa? Quem é ele para querer superar as grandes cabeças coroadas pelos ricos? Quem é ele, esse “sapo barbudo”, para almejar tão alta honraria no Brasil e no Mundo?).

 
Sua bondade e amor à Pátria, sua necessidade de transformar o Brasil em potência mundial, seu trabalho como governante, assistindo a todos os brasileiros, oferecendo-lhes uma base mais segura monetariamente, seu esforço em pagar a nossa já passada dilatada dívida para com o FMI (e pagou, graças a Deus e à sua determinação pessoal, ao seu trabalho hercúleo para transformar o Brasil em Nação progressista), nada disso foi, é, ou será suficiente para aplacar a vontade desses infelizes de colocar o nosso rei Luís no ostracismo.

 
A inveja e o ciúme político, o preconceito da elite, a ambição desenfreada dos estrangeiros que para aqui vieram e se tornaram nababos, enriquecendo-se à custa do trabalhador brasileiro, a ruindade daqueles despolitizados que não amam o próprio país, todos os inconformados ganaciosos degradantes se esmeram agora na ânsia de destruir o nosso querido Ex-Presidente Lula (querido por muitos e muitos e muitos da classe média quase rica e pela maioria do pobre assalariado, em outras palavras, por 80% do Povão brasileiro).

 
Querem excluir o nosso rei de nossa História de Pura Maravilha (aquela História que queremos cultuar) e querem macular tudo de bom que ele ofertou às camadas mais necessitadas. Querem tomar os louros de sua vitória governamental e se apropriar de seu legado. Mas não vão conseguir. Sua força não vai ser inferiorizada. Ele não vai cair, porque o seu Verdadeiro Povo (o Povo Escolhido) estará ao seu lado, amparando-o se for necessário, com muita consciência de que ele poderá levar alguns tombos ao enfrentar as rasteiras sinistras dos que se julgam poderosos oponentes, mas o nosso rei Luís estará sempre firme em seus humanos propósitos. Sabemos que o nosso rei Luís Inácio não é uma divindade extraterrestre ou angelical, é apenas um ser humano com defeitos e qualidades (muito mais qualidades do que defeitos) e que jamais será honrado como “imortal” na Academia Brasileira de Letras do Rio de Janeiro. Mas será sempre, historicamente, mesmo contra a vontade dos oponentes, o Salvador da Pátria Brasileira nesses anos iniciais do Terceiro Milênio.

 

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